Se você ainda não ouviu falar sobre multipropriedade imobiliária, saiba que esse é um tipo de investimento que tem crescido bastante no mercado. Ele possibilita a muitas pessoas adquirir uma segunda casa, por exemplo — normalmente para ser usada nas férias —, com menor custo e alto retorno!
Neste post vamos explicar o que exatamente vem a ser a multipropriedade imobiliária, como ela funciona e quais são as vantagens de investir nessa modalidade. Se despertamos o seu interesse em conhecer esse novo método de investimento, continue a leitura e confira este material!
O que é multipropriedade imobiliária?
O conceito de multipropriedade — também conhecida como fractional ou time sharing — nasceu nos anos 60, nos Estados Unidos. A ideia em que ele se baseia é simples e genial: nem sempre o dono de um imóvel precisa dele o ano inteiro. Sendo assim, muitas vezes a casa é usada somente em períodos específicos do ano, como em férias, e fica vazia no restante do ano, acumulando despesas e problemas.
Além disso, existe a dificuldade de se adquirir sozinho um imóvel, que já tem um alto custo, seja ele comprado pronto ou mesmo no caso de o proprietário desejar se aventurar na construção. A solução oferecida pela multipropriedade vem da ousadia de quebrar esse paradigma por meio do conceito de compartilhamento.
Um grupo de pessoas se junta para adquirir um imóvel, com cada um pagando um valor proporcional ao uso. Assim, sua contribuição é transformada em dias de consumo, que podem ou não ser divididos em períodos menores.
No final, você une o melhor de dois mundos: passa a ter a posse do imóvel mas evita as despesas de mantê-lo vazio, além de poder usá-lo livremente no período que você selecionou — afinal, a casa é literalmente sua!
Como a multipropriedade funciona?
Já deu para perceber que a ideia é boa, mas que dá algum trabalho. Afinal, trata-se de conciliar o interesse de um grupo de proprietários que compartilharão um mesmo imóvel em períodos diferentes. Para o processo não se tornar uma sequência interminável de reuniões de condomínio, surgiu a figura das empresas gestoras de multipropriedade.
São grupos formados por pessoas que vêm de experiências nos mercados imobiliário ou de hotelaria e que dominam as técnicas para gerenciar as demandas que surgem nesse modelo de investimento. Ou seja, são elas que definem as regras do jogo, de modo que os objetivos sejam atingidos e que todos saiam ganhando.
O modelo mais frequente de operação no Brasil é por meio de grandes projetos em regiões com o perfil atrativo para o público desse tipo de investimento. Cidades como Gramado, no Rio Grande do Sul, Barretos e Olímpia, em São Paulo, e Caldas Novas, em Minas Gerais, já contam com empreendimentos instalados ou em construção, que se basearão principalmente em contratos de multipropriedade.
Se levarmos em conta o Brasil inteiro, segundo a edição de agosto de 2017 da revista Hotéis, já são cerca de 60 iniciativas em 12 estados e 27 cidades! Para aumentar a atratividade, é comum que os empreendimentos façam parte de complexos que envolvem parques e centros de diversão. Com isso, o proprietário tem garantia de lazer e programações para a família durante o ano inteiro.
Essa prática, no entanto, não significa que esses condomínios sejam hotéis — embora muitos deles contem com serviços de hotelaria. A lógica é proporcionar às pessoas que se tornam proprietárias dos imóveis uma experiência de alto nível naquela que é a sua “casa de férias”.
Que itens podem ser adquiridos em multipropriedade?
Além dos bens imobiliários, há a possibilidade de aquisições no modelo de multipropriedade nos mais diversos segmentos — sobretudo itens de valor de compra mais elevados. Um dos mais comuns, por exemplo, são os carros de luxo — artigo bastante valorizado no Brasil.
Existem outros setores que também utilizam esse modelo, como o de barcos, navios e iates particulares. Também se aplica a aquisição em multipropriedade a casas de veraneio, resorts e aeronaves privadas, como jatinhos, monomotores e mesmo helicópteros.
Quais são os benefícios da multipropriedade imobiliária?
Acesso a bens de valor elevado
Um dos principais benefícios da multipropriedade imobiliária é, logicamente, o acesso a bens de valor elevado. Com esse conceito, os participantes podem comprar um item mesmo que ele esteja fora da sua realidade financeira, pois o valor total será dividido por todos, deixando o artigo escolhido muito mais acessível.
Pessoas que desejam comprar uma casa de veraneio ou um imóvel de férias em uma cidade diferente, por exemplo, podem se tornar proprietárias mesmo sem arcar com o custo total da venda — que seria muito mais alto e possivelmente inviável para boa parte dos interessados.
Divisão proporcional de custos e despesas
Outra vantagem do conceito de multipropriedade imobiliária é que ele possibilita a divisão proporcional de custos e despesas. Mais uma vez, essa é uma qualidade que torna viável a aquisição de bens de valor elevado, pois tanto a importância total quanto as despesas eventuais serão compartilhadas.
O desembolso será proporcional também ao tempo de utilização do item em questão, o que acarretará também em mais liquidez financeira para os envolvidos, visto que eles não precisarão pagar pelos períodos nos quais não estarão utilizando, otimizando a função social do que foi comprado.
Direito à propriedade e geração de riqueza
Com a multipropriedade imobiliária os participantes têm a possibilidade de conseguir o direito à propriedade, o que é algo muito interessante do ponto de vista da geração de patrimônio — especialmente para quem quer garantir o futuro da família ou deixar um valor interessante para os herdeiros em uma eventualidade.
Outro ponto relevante é que mesmo com o direito de usufruir do bem em períodos determinados, há a possibilidade de remunerar o tempo em que o imóvel não está sendo usado, criando riqueza até mesmo para fazer outros investimentos com total segurança jurídica.
O que levar em conta?
Ao considerar a possibilidade de investir em uma multipropriedade imobiliária, algumas condições e vantagens devem ser colocadas em consideração. A primeira delas é que essa provavelmente é a maneira mais acessível e com melhor custo-benefício para você adquirir seu segundo imóvel, pois é possível dividir o custo com outras pessoas que usarão o imóvel em períodos inteiramente diferentes do seu.
Dessa forma, você aproveita as vantagens do compartilhamento sem precisar perder a privacidade. Além disso, na maior parte dos empreendimentos o valor ainda pode ser parcelado em muitas vezes, tornando-o ainda mais acessível.
Quando comparados a passar as férias em hotéis convencionais ou alugar casas de veraneio, os imóveis fracionados também são mais vantajosos. O custo é aproximadamente de um terço do que se gastaria em hospedagem, e apenas um quarto do valor do aluguel de imóvel equivalente por temporada.
Como fugir de problemas?
Uma preocupação comum é a de que, em caso de indisponibilidade do proprietário na data programada, isso resultaria na “perda” do direito ao uso. Embora o respeito das agendas seja, de fato, um dos segredos para o sucesso desse modelo, o fato é que se você não puder ir até lá na data prevista, é possível alugar ou emprestar o imóvel — que também é seu.
Na mesma linha, há quem se preocupe em não poder ou não querer passar seus dias de folga na cidade de seu imóvel. Para atender a esse tipo de demanda, as empresas gestoras de multipropriedades criaram sistemas de intercâmbios que permitem a troca entre imóveis das suas redes. No Brasil, por exemplo, os grupos GR e RCI, ambos de destaque no setor, firmaram parceria para o intercâmbio de imóveis.
No quesito manutenção, que costuma estar no topo das preocupações dos possíveis investidores, a maioria das empresas do setor opera da seguinte forma: arca com os consertos e as vistorias de encanamento, rede elétrica e outros danos relacionados ao desgaste natural de um imóvel. O dinheiro para isso vem do condomínio pago pelos donos, que também cobre obras estruturais.
No entanto, em caso de danos a objetos do imóvel ou condomínio, o responsável se responsabiliza pelo ressarcimento, de acordo com contrato e política acordados com a empresa gestora.
Quais são as modalidades de multipropriedade imobiliária?
É possível classificar a multipropriedade em algumas modalidades distintas. Na acionária ou societária, há a emissão de ações de fração do imóvel, que garantem a gestão social e dão o direito de uso. A de direito real de habitação periódica permite que os proprietários usem por um período proporcional ao seu investimento.
Há também a de complexo de lazer, na qual cada um dos multiproprietários tem uma cota ideal, com utilização definida com relação ao tempo. Por fim, há a modalidade hoteleira, na qual a disponibilidade também é proporcional ao investimento, mas com a possibilidade de locação para terceiros.
Neste conteúdo explicamos o que é multipropriedade imobiliária e como ela pode ser vantajosa para quem busca um segundo imóvel — especialmente para passar férias — a um preço mais acessível. Vimos também que a garantia de que a copropriedade e os serviços que são administrados de uma maneira profissional e eficiente é poder contar com uma empresa com estrutura e experiência para isso.
O Grupo GR é uma das principais empresas do setor e conta com uma variedade de empreendimentos que podem ser aquilo que você precisa para investir no mercado de multipropriedade imobiliária. Entre em contato conosco e descubra o que temos a oferecer!