Você finalmente encontrou a casa dos sonhos para passar as férias com sua família? Não apenas uma vez, como se faz ao alugar ou pagar diárias em um hotel, mas sim aquele lugar para onde você quer voltar várias vezes. É nesse imóvel que você quer passar todas as férias da sua vida!
Então, não há outra possibilidade senão comprar a casa. Entretanto, por conta de fatores como localidade e segurança, o valor do imóvel parece insustentável para o seu atual orçamento. A crise financeira ainda bate na porta de muita gente e esbanjar dinheiro não é uma opção.
Mas e se você pudesse dividir o preço de aquisição do imóvel com outros compradores que partilham do mesmo interesse e, em consequência, vocês entrassem em acordo para partilhar o uso da casa em férias, finais de semana e feriados diferentes? Parece uma boa opção?
Essa hipótese é um exemplo simples do que é e como funciona a economia compartilhada. Quer saber mais? Continue a leitura!
O que é a economia compartilhada?
É um novo modelo de economia que tem mexido com as práticas de consumo modernas e com as bases do capitalismo. A economia compartilhada preza pelo acúmulo de bens, uma vez que a novidade prega o cooperativismo na hora do consumo.
A autora inglesa Rachel Botsman — autora dos livros What’s Mine Is Yours: The Rise of Collaborative Consumption e Who Can You Trust? How Technology Brought Us Together and Why It Might Drive Us Apart —, acredita na potencialidade da economia compartilhada para mudar as formas de se viver e fazer negócios no mundo. Ela ainda diz que esse modelo pode reinventar práticas de utilização e redistribuição, estilo de vida e aquisição de produtos e serviços, tornando-as mais vantajosas.
Veja, a seguir, como isso pode acontecer em cada um desses casos.
Como a economia compartilhada pode mudar hábitos de consumo?
Autores como Paulo Coelho são fãs dessa prática há vários anos, mesmo que inconscientemente. Na casa dele, os livros não param. O autor compra, lê e os repasse para amigos e familiares — provavelmente, essas pessoas fazem o mesmo, criando um significativo ciclo de “empréstimo” de livros.
A economia compartilhada tem o poder de mudar os hábitos de utilização de qualquer tipo de bem. Pense em tudo o que possui e gosta de ter no dia a dia. Você realmente precisa de tantas coisas ao mesmo tempo?
Se você começar a pensar que não precisa de tudo que tem e que a maioria das coisas pode ser usufruída de forma compartilhada, você já está mudando seu estilo de vida. É aí que entram os compartilhamentos de recursos, habilidade, serviços e tempo.
E as formas de adquirir produtos e serviços?
A economia compartilhada também traz uma nova definição para os sistemas de aquisição de produtos e serviços.
A ideia é que o consumidor pague pelo benefício, e não pelo produto em si. Afinal, você precisa de um buraco na parede e não uma furadeira, bem como das funcionalidades de um computador e não de monitores, teclados, mouse e etc. Percebe a diferença? Assim, quem possui os materiais necessários, compartilha seus recursos com outros que precisam deles.
Agora que você já entendeu o básico sobre a economia compartilhada e como ela funciona, pense melhor antes de adquirir bens de forma individual. Lembra o exemplo da casa no início do texto? Pois é, ele é real e vem sendo utilizado por muita gente no país.
E você? Quer saber mais como pode ser beneficiado com isso? Entre em contato conosco e esclareça suas dúvidas!